tag:blogger.com,1999:blog-40011231824974461542024-03-12T23:23:39.066-07:00A Nova Iguaçu HistóricaAntônio Filipakhttp://www.blogger.com/profile/14439252027653031994noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-4001123182497446154.post-20947941426747098522011-04-19T07:04:00.000-07:002011-04-29T06:16:50.945-07:00<div align="center"><span style="font-family:arial;"><span style="color:#cc0000;"><strong><span style="font-size:180%;">”CAMINHOS”</span></strong> </span></span></div><br /><br /><div align="left"><span style="font-size:130%;"><span style="color:#cc0000;"><span style="font-family:arial;"><strong>Colonizadores</strong></span> </span></span></div><span style="font-size:130%;"><br /><br /><div align="justify"></span><span style="font-family:arial;color:#990000;">Os franceses invasores, aliados do Tupinambá-Tamoio, foram expulsos e o indígena dizimado em combate. O português colonizador embrenhou-se pelo interior, e outros fincaram raízes às margens, inicialmente, dos rios Meriti, Sarapuí, Iguassú, Inhomirim, Estrela e Magé. Assim, foram surgindo engenhos, no beneficiamento da cana-de-açúcar e olarias. E, as margens navegáveis do rio Iguassú, foram surgindo portos. A Freguesia de Jacutinga (Nome Tupi) foi uma das mais antigas. Em 1565, em defesa das terras dominadas, do recôncavo da baía de Guanabara, são criadas as sesmarias. </span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="color:#990000;"><span style="font-family:arial;"></span></span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="color:#990000;"><span style="font-family:arial;">Com as doações e aquisições de propriedades, os monges beneditinos foram aumentando seus domínios na região. A mais antiga Fazenda desta Baixada (Fluminense) foi a dos beneditinos. O Mosteiro de São Bento, as margens do rio Iguassú, localizava-se em terras que hoje pertencem ao Município de Duque de Caxias.</span> </span></div><br /><br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5597299802261641794" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 340px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ3NTsoF1tuXPgxmUsqEKDFE4KHeQQWsmUahUdmgFLdSFyLygP4bBWjy_g4JZdCYnTzi3O42-QymXzv-CoucIfoJbcHPZD9epQejSEKzr8ewnJOtqgq75yKJD3OZllwxXvtoUmAZvlUsAr/s400/L%25C3%2582MINA1d.jpg" border="0" /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5597300567940719602" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 339px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho5x2DqKAqACEo6u-XzpsJfI7OmtD_k7ml8Kju5bvV2XakZ4HPSh48mH7qS0UasaOhqmvpoo1-39c4tQlFNhc03_b_ZVGy4PJPfe0dn0bZBZ2zQ5qQ67esGCyd3Am938dMmnlQVNFKtsP8/s400/L%25C3%2582MINA1e.jpg" border="0" /><br /><span style="font-family:arial;color:#990000;">Com a descoberta do ouro, nas Minas Gerais, surgiu o “Caminho Novo das Minas”, facilitando o trajeto, na floresta serrana, do transporte, principalmente ouro e pedras preciosas. Este caminho, muito íngreme, para o tropeiro e suas tropas provocou a abertura do “Caminho do Proença”. E, para evitar os pântanos e a navegação, surge o “Caminho de Terra Firme”, passando por “Maxambomba”, estimulando o aparecimento de vários “Pousos de Tropeiros” e capelas que serviam de paradas para as preces. </span></p><span style="font-family:arial;"><br /><br /><p align="justify"><span style="color:#990000;">Inicialmente, a Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, foi abastecida por produtos hortigranjeiros, oriundos da Baixada e de “serra - acima”. A produção de ouro, que chegava em grande quantidade para exportação, supera de toda a América, abastecendo em toneladas a Europa. </span></p><br /><br /><p align="justify"><span style="color:#990000;">Com idas e vindas, o deslocamento comercial pela “Estrada Real do Comércio”, idealizada em 1811, torna-se mais movimentada com o calçamento, facilitando o escoamento das sacas de café, produzido na “Serra de Tinguá”, e cafezais do Vale do Rio Paraíba do Sul. </span></p><br /><br /><p align="justify"><span style="color:#990000;">O Município de Iguassú foi criado em 15 de janeiro de 1833. A Vila de Iguassú (Local que ficava a Administração Municipal) governou seis freguesias: Freguesia de N. S. da Piedade do Inhomorim, N. S. do Pilar, São João de Meriti, Sto. Antônio de Jacutinga, N. S. da Conceição de Marapicú e N. S. da Piedade do Iguassú. </span></span><br /></p><br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5597303800717226130" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 339px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7whMV3OEU2id9F9yZ43QkGZ6XFmlFXcf7Id3v8wXRm2I_Zo0kQCgi9g-yxvwiwEnIUeKb49pY8I_UVQj7zqmJikZYffYbweIT5kWwoReLKjV-tuY5qDm60vYakGoU1hQWipnzAw5QzUse/s400/L%25C3%2582MINA1g.jpg" border="0" /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5597304608657064290" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 339px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6HFV4GradVDKIXTiQvthyr7zaLxo-ZUc0lKohe90DOEHIP4gHOqGKTlpmzoFWAiDdVp_Onqg_ZPS3wcdCf11NBRlT4GOYVYyHIWsWVVlXJmPy2izYtWPuiIkmcexSBnC6N3D-wuvo2wfY/s400/L%25C3%2582MINA1h.jpg" border="0" /></p><br /><br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5597305282861170642" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 340px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSu7qvxJc9Rg6-X60uWCcdWMSlWg-M-S57Yxe4-3pqu-vkjss1GFQ9zhuBtymPJyWqqGkURa6Urm8jup2rH0mg3ir55oo2w5rPCeVE_PYoMNfI7HCu36XBuC1LbaQd1vSeqrDlft2_lY03/s400/L%25C3%2582MINA1i.jpg" border="0" /><span style="font-family:arial;font-size:130%;color:#cc0000;"><strong>Estrada de Ferro </strong></span></p><br /><br /><p align="justify"><span style="font-family:arial;color:#990000;">Dando início à era industrial do País, em 1835, um decreto sancionado pelo então imperador Dom Pedro Segundo autoriza a construção da estrada de ferro da capital do império, Rio de Janeiro, para as Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia. Mas, somente em 1858, após fortes chuvas e a morte de 5000 chineses vitimados pela malária, é que o primeiro trecho de 48 km, saindo da Corte com paradas no Engenho Novo, Cascadura, Maxambomba e Queimados foi inaugurado. Mais tarde, seguindo o projeto original a ferrovia foi estendida a freguesia de Belém e Menino Deus, atual Japeri. </span></p><span style="font-family:arial;"><br /><br /><p align="justify"><span style="color:#990000;">Com a implantação do principal acesso da ferrovia, a Estrada Real do Comércio teve sua procura reduzida bem como o porto de Iguassú. Vilas de Comércio foram se destacando com a chegada de novos moradores construindo suas moradias nas proximidades das estações. Outras ferrovias como a Estrada de Ferro Rio d'Ouro chamado “ferrovias das águas” tinham sua importância na captação de águas do maciço do Tinguá para o abastecimento do Rio de Janeiro. Passando por reformas em 1886 esta via férrea recomeça no transporte de cargas e de passageiro. </span></p><br /><br /><p align="justify"><span style="color:#990000;">Em 1875 é inaugurada a sede da suntuosa Fazenda São Bernardino, arquitetura clássica do século XIX, de propriedade de Bernardino José de Souza e Mello, na expectativa do retorno do progresso, a Villa de Iguassú. O que não ocorreu frustrando o proprietário e seus familiares. </span></p><br /><br /><p align="justify"><span style="color:#990000;">Com o crescimento local, Maxambomba, passou a ser, em 1891, “Cidade” e, a 20 de junho foi instalada a Câmara do Município às margens da ferrovia. A área da extinta Vila de Iguassú passou, então a ser denominada de “Iguassú Velha”.<br /></span></p><br /><br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5597310020302693442" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 338px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQPuI3PYkm0TAR_MBAKHfW-o1rQTAFeqRS0XrdrgsEsuYB8ufRQWV9GMtNLuSVLL5BIXvgDVGwa5TIreZODNMI_RTVdVAzoV5ANOwfV_FWFs25me4B7ziv_-tcbDclIW4oNVWHpavM8FMS/s400/L%25C3%2582MINA1l.jpg" border="0" /> </span><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5597310812056424450" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 339px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDxESw3UV4MnORPGABdq1fg9mSeb_JUamodqi8GkY_cFtuGsrGfEBqG14WWnWHVCi7zorE7wynvNCMbCT72t7jg2wDZClwcCgvx1JRDFgRUSG90Bt44kQdXpaQgxUzN1QpnVWvAa18AgBh/s400/L%25C3%2582MINA1m.jpg" border="0" /><span style="font-family:arial;"><strong><span style="font-size:130%;color:#cc0000;">Citricultura </span></strong></span></p><br /><br /><p align="justify"><span style="font-family:arial;color:#990000;">O ciclo comercial do cultivo da laranja começa dá frutos, em 1909. Mas, os primeiros plantios datam da época da escravidão. Com a venda de terras e loteamentos a preços baixos estimulados pelo governo, sítios expandiram seus laranjais ladeando os trilhos da estrada de ferro. </span></p><br /><br /><p align="justify"><span style="color:#990000;"><span style="font-family:Arial;">As exigências do mercado internacional obrigaram a mecanização dos barracões e a sofisticação das embalagens, Getúlio Vargas, inaugura em 1931, um dos maiores barracões, armazenando o equivalente a Um Milhão e Duzentos Mil caixas de laranjas. A expansão da exportação da laranja faz com que Nova Iguaçu venha ser reconhecida internacionalmente como a “Cidade Perfume”.</span> </span><br /></p><br /><br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5597324412333427426" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 338px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOXEnbl8OoCYncBuXqKnFjt9N-Xnryb7Vrcvx82swILyplEjryq2KThcmDksX29cMrMbTD6GEydmH5d367v_SvGnGggMkIIoHTQELJM2xghwvMieDH257wOPKBb5jyLa-uvyIEOq_VLWfC/s400/L%25C3%2582MINA1o.jpg" border="0" /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5597325140895199858" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 340px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuHOBCkI775lQ0wmx1H_ABFHEGLksZ2v_AfMbhTFuScOMBu3K8MMIyPEbhkgy7zGBCzJ097vZCFx_SrcynOLhFY-ZqBRVO2xUe07HFpJTuXI4dKpFtyTuhPi5n4lu17RNnwhDKHC_jTcqo/s400/L%25C3%2582MINA1p.jpg" border="0" /><span style="font-family:arial;font-size:130%;color:#cc0000;"><strong>As Rodovias </strong></span></p><br /><br /><p align="justify"><span style="color:#990000;"><span style="font-family:arial;">O auge da estrada ferro vai até o surgimento do governo Juscelino Kubitschek (55 e 60) com abertura de estradas e novas indústrias. Antes, mesmo, importantes vias expressas são inauguradas como, por exemplo, a construção da Av. Brasil, em 1946, da Washington Luís (Rio-Petrópolis) e da Rodovia Pres. Dutra (Rio-São Paulo), em 1951, sendo a de maior circulação do País e de grande importância econômica por atravessar a rica região do Vale da Paraíba, cortando o município de Nova Iguaçu e outros da Baixada Fluminense. O desenvolvimento seguirá o seu caminho com a construção da RJ-109, arco metropolitano interligando o desenvolvimento econômico e social dos diversos Municípios ao porto de Sepetiba.</span> </span></p><br /><p align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5597327615859344642" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 338px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_bdOgCUqMYk6rKbMKmCo4wJvj_YOQ90GL4z-RUV9I9d557DywhYeuKlb6h4l5LhG45AsVXFZxD-jcX5wJkpf0hx4QdMhg0FGPpK3G94JsmE0XU9UW0TGYCCs_HVSu8pJsiYZquOrTQqs7/s400/L%25C3%2582MINA1u.jpg" border="0" /></p><br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5597328363594593746" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 339px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1q3AcQdT8OvJBnNd6HXa6o0YBD_V4TEtQbjcCxzyJeEOXGIulaScquSfNwa8mERYL_qSgmbp2kRbUZsWBmE3dhHRApIIvpJRkTio_RuKyMRxIYP8wm7H4KWsjcge_iVjdZBwcbS3KMKcd/s400/L%25C3%2582MINA1v.jpg" border="0" /></p><br /><br /><br /><p align="center"><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">Tais <strong>“Caminhos”</strong> percorridos nas <strong>“Águas”,</strong> em barcaças por rios e afluentes, pela <strong>“Selva”,</strong> em lombos de mulas puxados por tropeiros, pelas estradas de <strong>“Ferro”,</strong> em trens que cortavam vilas e cidades ou pelo <strong>“Asfalto”,</strong> no transporte em caminhões e carros, bradam em pleno século XXI, ainda que longe dos índices de igualdade do primeiro Mundo, a continuidade do crescimento econômico da Baixada Fluminense.</span></p><br /><p><span style="font-family:arial;font-size:85%;">Concepção, Redação e Pinturas: Antônio Filipak - Redação e Revisão: Ney Alberto<br /><br /></span></p><br /><p align="center"><br /><span style="font-size:85%;">COPYRIGHT 2011 Antônio Filipak - Direitos de criação reservados ao autor. Editado e produzido por: </span><a href="http://www.arteoriginada.com.br/"><span style="font-size:85%;">www.arteoriginada.com.br</span></a><span style="font-size:85%;"> - </span><a href="mailto:filipak@arteoriginada.com.br"><span style="font-size:85%;">filipak@arteoriginada.com.br</span></a> - <span style="font-size:85%;">Correspondência: Rua Comendador Francisco Barone 425 - Cep.: 26 250-070 - Nova Iguaçu - Rio de Janeiro - Tel: 51 - 21 - 2797 3402 - 9812 8885. </span></p><br /><br /><br /><br /><p align="center"><span style="font-size:85%;">Proibida a reprodução total ou parcial salvo em citações com os devidos créditos. Dedico a minha querida filha Clara Nascimento Filipak - In Memorian ao meu irmão Fernando Filipak</span></p>Antônio Filipakhttp://www.blogger.com/profile/14439252027653031994noreply@blogger.com1